F1: Ferrari usará azul em Monza em homenagem a Niki Lauda
Equipe resgata cor histórica usada nos anos 70 em tributo ao tricampeão
Após um fim de semana decepcionante em Zandvoort , a Ferrari busca recuperação em Monza , diante de seus fãs. Como em todos os anos, a etapa italiana é uma oportunidade para vivenciarem de perto o calor e o carinho dos torcedores, graças em parte aos eventos nos dias que antecedem a corrida, quando as ruas ficam pintadas de vermelho e o rugido dos motores parece já ecoar pelos becos.
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Será um fim de semana de paixão e celebração, já que a Ferrari entrará na pista com uma pintura azul especial, uma homenagem elegante e significativa aos seus sucessos passados.
Esse azul não é coincidência: ele lembra os macacões dos mecânicos da década de 1970 e celebra o aniversário do primeiro título de Niki Lauda com o time, conquistado em Monza em 1975, ano em que a equipe também conquistou o campeonato de construtores.
Uma data ainda mais especial considerando que o GP deste ano será realizado em 7 de setembro, exatamente 50 anos após 7 de setembro de 1975, quando o sonho do piloto austríaco se tornou realidade. Não é por acaso que, no vídeo de anúncio, a Ferrari tirou a poeira de um 312T para celebrar a memória de Lauda. É também um momento significativo para Lewis Hamilton, que compartilhou vários anos com Lauda na Mercedes, sem esquecer que foi o austríaco quem o encorajou e o convenceu a mudar para a equipe em 2013.
Haverá também uma versão especial da jaqueta, desta vez vermelha, mas com detalhes vintage na trama e no logotipo da Ferrari, que retornou ao seu visual histórico dos anos 1970.
Leclerc e Hamilton também usarão macacões, sapatilhas e capacetes que remetem ao estilo e às cores da época, enquanto os mecânicos vestirão uniformes inspirados na temporada de 1975 , com o retorno do logotipo retangular da Ferrari no lugar do escudo.
Primeiro título mundial há 50 anos
Lauda conquistou seu primeiro título mundial há 50 anos, superando o brasileiro Emerson Fittipaldi, que corria pela McLaren. O austríaco repetiria a dose pela Ferrari em 1977, com uma versão atualizada do 312-T, e se tornaria tricampeão em 1984, com a McLaren.
Atualmente, a equipe italiana não vive uma boa fase na F1 e já acumula quase 20 anos sem títulos. Apesar de ser vice-líder no Mundial de Construtores em 2025, abandonou a última prova, na Holanda, com os dois carros e ainda não conseguiu nenhuma vitória na temporada.
Fonte: motorsport.com