Leclerc pode trocar Ferrari por Mercedes, McLaren ou Aston Martin
Negociações de bastidores indicam que piloto monegasco busca novas opções para seguir competitivo
O casamento entre Charles Leclerc e a Ferrari nunca esteve tão ameaçado. Ídolo em Maranello, o monegasco sempre repetiu que sonhava em conquistar seu primeiro título mundial ao volante de um carro vermelho. Mas os últimos anos de frustração parecem ter abalado essa convicção. Segundo o site RMC Motori, o empresário Nicolas Todt já iniciou conversas exploratórias com McLaren, Aston Martin e Mercedes.
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Leclerc, que chegou como a grande promessa da Ferrari, hoje vê um cenário de incertezas. A equipe falhou em entregar um carro competitivo e as mudanças de regulamento previstas para 2026 tornam o futuro ainda mais nebuloso. A paciência do piloto, ao que tudo indica, está chegando ao limite.
McLaren e o cenário mais improvável
A McLaren aparece na lista de possíveis destinos, mas dificilmente terá espaço para Leclerc. O time de Woking mantém contratos de longo prazo com Lando Norris e Oscar Piastri, dois jovens protegidos por figuras de peso, Zak Brown e Mark Webber. Romper essa estrutura exigiria uma reviravolta improvável no tabuleiro da Fórmula 1.
Já a Mercedes pode representar uma oportunidade real, dependendo dos próximos passos de George Russell. O time prateado busca redefinir seu projeto a médio prazo e, nesse contexto, Leclerc seria uma peça de impacto.
Na Aston Martin, a situação é igualmente delicada. O assento de Lance Stroll é intocável por razões óbvias, e Fernando Alonso ainda dita o ritmo da equipe. Mas a idade do espanhol pode abrir uma brecha em breve, caso decida encerrar sua carreira.
Se de um lado Leclerc avalia novas portas, do outro a Ferrari também não está parada. Nos bastidores, cresce a especulação de que a escuderia italiana pode tentar atrair Max Verstappen, um movimento que mudaria completamente o equilíbrio do grid. Outra alternativa ventilada seria o retorno de Carlos Sainz, que deixou a equipe, mas segue em alta no mercado.
A imprensa holandesa, por sua vez, alimenta rumores de que Verstappen pode até reduzir sua permanência na Fórmula 1 após 2026, dependendo do impacto dos novos regulamentos sobre o desempenho da Red Bull.
Ainda estamos longe da temporada de 2026, mas os movimentos de bastidores mostram que a dança das cadeiras já começou. Para Leclerc, o dilema é claro: manter-se fiel a um projeto que, até agora, não rendeu o título tão sonhado ou arriscar uma guinada em busca de um carro que corresponda ao seu talento.
Fonte: Teresina em Foco- Paddock com Alexia Diaz