Treinos: McLaren surpreende, Ferrari reage e os muros de Baku seguem implacáveis
A combinação entre muros estreitos e longas retas continua sendo o verdadeiro teste de fogo em Baku.
Os treinos livres desta sexta-feira (19) no Azerbaijão abriram a cortina de mais um capítulo eletrizante da temporada 2025 da Fórmula 1. Baku, com suas longas retas e curvas estreitas, nunca decepciona — e a primeira amostra já mostrou que este fim de semana promete disputas intensas e, claro, drama contra as barreiras.
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TL1: McLaren no topo, mas com sobressaltos
O primeiro treino livre foi marcado por protagonismo da McLaren. Lando Norris cravou o melhor tempo, com Oscar Piastri em segundo, consolidando a força laranja-papaya logo de início. Charles Leclerc, sempre perigoso nas ruas do Azerbaijão, apareceu em terceiro.
Mas não foi uma sessão livre de problemas. Piastri sofreu com falhas na unidade de potência logo no início, e Norris chegou a flertar com os muros. A bandeira vermelha, causada por danos em um trecho de zebra, congelou a sessão por longos minutos tempo precioso que ajudou a McLaren a respirar e consertar os imprevistos.
Enquanto isso, Lewis Hamilton bateu a asa dianteira e furou um pneu ao tocar nas barreiras, terminando distante do pelotão da frente. Max Verstappen também teve um susto com saída de pista, mas escapou sem danos sérios.
Reflexão: Baku não perdoa distrações. A sessão já mostrou que a batalha não será apenas contra rivais, mas contra a própria pista.
TL2: Ferrari dá o troco, McLaren perde terreno
Se o FP1 foi da McLaren, o FP2 teve a assinatura da Ferrari. Lewis Hamilton liderou, com Leclerc colado em segundo, separados por míseros 0s074. George Russell colocou a Mercedes em terceiro, mostrando que a disputa está longe de ser um duelo isolado.
Do outro lado, a McLaren viu sua estrela do FP1 sucumbir. Norris acertou o muro na saída da curva 4, danificando a suspensão traseira e encerrando a sessão mais cedo. Piastri ainda raspou o muro na curva 15, mas conseguiu seguir. Resultado: um banho de realidade para a equipe que parecia embalada horas antes.
A Ferrari, por sua vez, trouxe consistência e ritmo sólido nos compostos macios, sugerindo que a equipe italiana pode ditar o tom na classificação. Hamilton, em particular, demonstrou confiança e ritmo que não víamos há algumas etapas.
Fonte: Teresina em Foco- Paddock com Alexia Diaz