Eagle nega venda do Botafogo a Textor: impasse sobre futuro da SAF
Eagle mantém posição de não vender Botafogo a Textor, gerando impasse. Entenda!

A tentativa de recompra da SAF do Botafogo por John Textor, com apoio financeiro do empresário grego Evangelos Marinakis, colide com uma condição imposta pela Eagle Football Holdings, detentora de 90% das ações da SAF. Os executivos da Eagle, incluindo antigos parceiros de Textor, como ARES e Michelle Kang, recusam-se a vender o clube ao empresário enquanto ele estiver no comando da SAF.
Conflito de Interesses
Essa decisão baseia-se no temor de um possível conflito de interesses, já que Textor poderia manipular o valor do clube para recomprá-lo por um preço inferior. A Eagle deixou claro que apenas negociará se Textor se afastar do poder. Em resposta, o empresário criou a Eagle Football Group, nas Ilhas Cayman, buscando adquirir o Botafogo, apesar da resistência da Eagle.
Alternativas e Estratégias
Internamente, a Eagle considera outras alternativas, como negociar com terceiros interessados. Contudo, a complexidade do processo e questões judiciais tornam essa perspectiva pouco viável a curto prazo. Outra possibilidade seria manter o Botafogo em seu portfólio, afastando Textor e buscando um novo acordo com o clube associado.
Impasse e Decisões Judiciais
Enquanto isso, Textor usa estratégias jurídicas para manter-se no poder, com a 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro congelando mudanças no controle do Botafogo a seu favor. A ruptura entre Textor e os outros sócios se intensificou após o rebaixamento do Lyon e a negativa do empresário em investir no clube francês.
Futuro Incerto
O impasse continua, com Eagle e Textor em lados opostos, enquanto o Botafogo aguarda uma resolução. A disputa pelo comando do clube mantém-se sem perspectivas claras de solução, deixando o futuro do time em suspenso.