Presidente do Corinthians mira no Flamengo para renascer

O Presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, durante uma entrevista coletiva realizada recentemente, destacou a importância de o clube paulista se inspirar no Flamengo para superar os desafios atuais e "renascer das cinzas". Tuma fez referência à trajetória de recuperação vivida pelo time carioca na última década, contrastando com a crise sem precedentes enfrentada pelos corintianos.

Em meio a questões como investigações internas e o processo de impeachment do então presidente Augusto Melo, Tuma convocou a coletiva para prestar esclarecimentos sobre assuntos delicados, como suspeitas de uso indevido de cartões corporativos por ex-mandatários do clube, como Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves.

Buscando renovação

Questionado sobre a possibilidade de marcar novas eleições após a possível destituição de Melo em uma assembleia de sócios agendada para o dia 9 de agosto, Tuma ressaltou a urgência de superar esse momento e comparou a situação do Corinthians com a do Flamengo. Segundo suas palavras: "O Corinthians precisa virar essa página para renascer das cinzas, precisa funcionar. Sabe por quê? Eu quero voar com águia, águia voa com águia. A gente quer ser um Flamengo, e vamos ser".

Reforma do estatuto em pauta

Além das questões relativas à gestão interna, durante a coletiva, Tuma Jr. também abordou a necessidade de reformar o estatuto do Corinthians, uma demanda antiga de torcedores e conselheiros. Ele destacou a importância desse processo, afirmando que a reforma estatutária é sua principal prioridade, mencionando propostas recebidas de indivíduos engajados em promover mudanças no clube.

O conselheiro ainda mencionou a abordagem de temas como o direito de voto do torcedor e a relação entre o clube e as torcidas organizadas, assuntos que têm sido objeto de debates na imprensa e que necessitam de uma discussão mais aprofundada e efetiva no âmbito do clube e do Conselho Deliberativo. Tuma ressaltou que, apesar dos esforços empreendidos, questões políticas têm adiado a concretização de tais reformas, mas reiterou o compromisso em avançar nesses pontos.