Presidente do Palmeiras enfrenta perseguição e busca proteção judicial
Presidente do Palmeiras solicita prisão de stalker, mas Justiça nega pedido.

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, passou por momentos de angústia ao ser vítima de perseguição por um indivíduo diagnosticado com esquizofrenia. Após registrar um boletim de ocorrência e obter uma medida protetiva, a empresária solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi negada pela justiça.
Os detalhes da perseguição e as ações legais
Leila Pereira, sócia da financeira Crefisa, compareceu à 78ª Delegacia de Polícia de São Paulo para relatar a perseguição que vinha sofrendo, caracterizada como crime de stalking. O acusado, um homem de 40 anos de Guarulhos, enviava mensagens, e-mails e até realizava ligações não solicitadas à empresária, chegando a mencionar informações íntimas e pessoais sobre ela.
Diante do descumprimento da medida protetiva e da gravidade das mensagens recebidas, a defesa de Leila solicitou a prisão preventiva do suspeito, destacando a instabilidade emocional e a obsessão demonstradas nas comunicações perturbadoras. Contudo, a justiça optou por negar o pedido, alegando que, apesar da perturbação causada, não houve violação direta da medida de proteção, pois não ocorreu aproximação física entre as partes.
A decisão judicial e os desdobramentos do caso
O juiz responsável por transformar o acusado em réu pelo crime de stalking decidiu negar a prisão cautelar e a internação provisória, levando em consideração a falta de violação explícita da medida de proteção. No entanto, a defesa de Leila recorreu da decisão e aguarda o desfecho do processo, buscando garantir a integridade física e psicológica da presidente do Palmeiras diante do cenário de perseguição e obsessão vivenciado.